segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A crise de cada um

Quem convive comigo sabe que vivi uma crise pessoal na semana que passou. UFA!!! Com que alívio digo "que passou". Foi talvez a mais brava crise "tepeêmica" da qual me recordo. Mas falar na minha TPM quando o mundo respira a crise econômica detonada nos EUA e que começa a avançar mundo fora, parece um tanto quanto egoísta. Ou não. Até porque essa tal crise pode chegar ao Brasil como um tsunami, ou provar que foram sábias as palavras do nosso presidente Lula de que ela pode passar pelo Brasil como uma "marola". Tomara!

Hoje pela manhã tive a oportunidade - e dizem que as melhores oportunidades estão nas crises - de discutir a crise sob a ótica dos que trabalham comigo. E como eu muitos acreditam que uma crise pode parecer maior do que realmente é. Ou não.

Mais do que oferecer dados numéricos e científicos, o que nessas horas dão um certo conforto, os noticiários estão recheados de opiniões com pontos-de-vista diversos. É possível fazer a lista dos otimistas, dos pessimistas, dos mais ou menos e dos que ficam ainda entre esses, os mais pra mais, os mais pra menos...

O fato é que a vida continua. Tem que continuar. Como ouvi de uma grande amiga semana passada, a vida é feita de ciclos. Pois é. Ela tem toda razão. Queiramos ou não, esses ciclos tem que se completar. Os dias são recomeços que terão meio e fim só para que possam recomeçar. Huuummm, esse texto está começando a ficar filosófico demais, meio mais pra menos que pra mais ou vice-versa. Então, vou reproduzir abaixo dois textos que recebi hoje pela internet, um do próprio autor - que acabou se tornando um amigo - e outro que pode ser da autora que assina, ou não. Acho que vale a pena dividí-los aqui.

Bom início de semana! Gostaria que todos que me lêem agora sentissem, como eu, que a crise passou. Mesmo que seja a tepeêmica. Se não é seu caso, posso garantir apenas uma coisa... ela vai passar. Sempre passa ;)

"A vida é uma fagulha divina.
Pouco a pouco passamos por ela e muitas vezes não percebemos nada a nossa volta.
É tudo tão mecânico que simplesmente nos dirigimos para cá e para lá.
Às vezes nos sentimos verdadeiros gigantes pelas conquistas do nosso caminho, e muitas vezes esquecemo-nos das pessoas que nos deram força para alcançarmos tantas vitórias. Os anos passam, deixamos para segundo plano tantas coisas e pessoas, sem nos concientizarmos de que a realização pessoal é, sim, muito importante, mas ela é parte de um contexto, ou seja, não " sobrevive " sozinha.
A vida pode parar a qualquer momento, a sua, a minha, a dos nossos entes tão amados, portanto a cada dia devemos rever nosso conceito de amor, de amar incondicionalmente, de expormos nossos sentimentos mais puros, pois deles depende um sorriso alegre, ou uma lágrima de emoção. Não nos basta apenas respirarmos, temos de sentir nosso coração pulsar, olharmos as pessoas nos olhos, vermos a sua alma brilhar.
Alçar vôo é fundamental, mas como diz a música: é preciso saber viver! Equilibrarmos o "ser" e o "ter" para, lá na frente, termos a certeza de que valeu a pena, de que nada foi em vão... de que as pessoas que cruzaram nossas vidas tiveram ciência de que foram especiais e que do nosso coração não sairão jamais, e se saírem, foi porque não mereceram ficar, pois não abraçaram a idéia de que para ser amado, é preciso amar, de que para cativar as pessoas não se pode contracenar."
-Denise Dízero


"Anti-ferrugem emocional
Os sentimentos influenciam os pensamentos. Logo, é possível desenferrujar nosso pensamento através da educação dos nossos sentimentos. Essas duas ferramentas interagem de forma contínua, seja a favor ou contra o nosso bem-estar. Educando nossos sentimentos, habituamos o cérebro a realizar conexões neurais mais positivas, mais prazerosas, numa prática que deve ser exercitada todos os dias. Assim evitamos auto-sabotagens e fortalecemos nossa auto-estima, nossa confiança, além da capacidade de nos recuperarmos de forma mais rápida frente aos traumas de nossa vida, sejam eles grandes ou pequenos.
Há uma terceira ferramenta que também ajuda na relação entre nossos sentimentos e nosso pensamento: a nossa linguagem, que é a forma como codificamos nossos sentimentos, em palavras ou símbolos, antes de transformá-los em pensamentos. A linguagem também define a forma como devolvemos ao mundo o que vai pela nossa mente e pelo nosso coração, resultando no sinal que enviamos para as pessoas que estão ao nosso redor.
Se for um bom sinal, ele tende a atrair também quem emite sinais positivos. Mas se for um sinal ruim, com chiados, uma confusão de sentimentos e pensamentos ruins ou duvidosos, nem é preciso dizer que as únicas pessoas que vamos atrair para nossa vida são aquelas que também bebem dessa mesma cachaça, temperada com pensamentos viciados e sentimentos negativos. Gente pra quem nada nunca está bom, nada presta, nada tem valor e que, gradativamente, começa a acreditar que o mundo todo conspira contra ela.
Resumindo: o mundo lá fora afeta diretamente os nossos sentimentos, que transformamos em linguagem. Essa afeta o nosso pensamento, que transformamos novamente em linguagem e devolvemos ao mundo em forma de comportamento. Controlar o pensamento é praticamente impossível. Mas educá-lo através do uso positivo dos nossos sentimentos é a grande sacada para uma vida mais plena, mais de bem consigo próprio e com aqueles que estão à nossa volta.
Sentimento, linguagem e pensamento são as principais ferramentas da caixa da nossa motivação. Logo, é preciso estarmos sempre atentos para que elas nunca enferrugem e machuquem a nós mesmos. O tétano, nesse caso, é bem mais danoso que o original. Ele contamina a alma."

-Eduardo Zugaib é profissional de comunicação, professor, escritor e palestrante – www.eduardozugaib.com.br

Um comentário:

EDUARDO ZUGAIB disse...

Nossa! Que chique! Olha eu, no blog da Rita Elisa!
beijos,
Z.