sábado, 8 de novembro de 2008

Resistência




Terminei de ler "Resistência. A história de uma mulher que desafiou Hitler". O livro é um diário de memórias da historiadora de artes francesa, Agnès Humbert, que sentiu na pele os efeitos da invasão alemã na França dos anos 40 e resistiu bravamente, mantendo tanto seus princípios quanto sua chama de vida acesos, até chegar ao fim. Até triunfar, signifique isso o que for.

Ao relembrar algumas descrições prefiro acreditar que minha imaginação é mais rica do que a realidade ali contada. E isso me faz admirar ainda mais a mulher que despe-se sem pudor para descrever em detalhes os horrores dos quais foi protagonista.

Mesmo diante dos bombardeios, da perspectiva eminente de morte que a ronda o tempo todo, é a guerra interna que mais incomoda. A resistência cada hora por sua causa, a não submissão e a sobrevivência disputando preferência.

A luta dos franceses e americanos contra os poloneses, sedentos de vingança, para preservar o que restou entre os escombros. O jeito de tirar vantagem da mais cruel situação em contradição com posturas nacionalistas inimagináveis em tais circunstâncias.

Um livro para ler, se houver estômago. E para não tentar entender o ser humano e suas reações diversas diante das mesmas situações. Cada um tem sua história e para isso tem que a escrever a seu modo. Agnès escreveu ao seu.



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Antes de desejar um bom final de semana, segue descrição que ouvi ontem sobre sair com ex:

"A gente sabe que é ruim, que faz mal, mas tem dias que é bom".

Então tá.