sexta-feira, 13 de junho de 2008

Direto de Cannes



Já estou na França. A foto foi tirada no aeroporto de Orly, em Paris. Por falar em Paris, como essa cidade tem magia. Já estive lá em situações bem diferentes. E ontem, passando pelas ruas no trajeto entre os aeroportos Charles de Gaule e Orly, entendi um pouco do que Paris exerce em mim. É uma cidade que abriga a cada um com seus sentimentos, suas emoções. A cidade luz de prédios e construções em tons pastéis - há uma lei municipal que determina as cores permitidas para as fachadas - é a cidade colorida, quando a alma tem cores. Paris me encanta e me deixo encantar por Paris. Mesmo com o trânsito que me fez lembrar São Paulo, Paris, Je t'aime!

Mas essa é uma passada rápida por aqui só pra dizer que já estou em Cannes. Convido você para dar um giro comigo por esta bela e glamourosa cidade da Riviera Francesa, clicando aqui.

Ou então, pode visitar a seção Direto do Palais.

Diariamente, até 22 de junho, não deixe de acessar ao www.propmarktv.com.br/cannes2008
Te espero.

sábado, 7 de junho de 2008

Agora é propmarkTV

Desculpas por esses dias de ausência desavisada. Estava comemorando o nascimento de um filho. Quer dizer, comemorando depois de parir. Um filho que tem mãe, pai, tios, avós, e que apresento agora pra vocês: o propmarkTV.



Esta é a edição especial para a cobertura do Cannes Lions 2008. Se vocês quiserem ir comigo para a Riviera Francesa e saber o que e como as coisas acontecem no maior festival de publicidade - e marketing - do mundo, é só acessar www.propmarktv.com.br/cannes2008 . Espero vocês! Eu e a equipe do propmark e da Editora Referência.

Vou tentar dar aquela passadinha aqui de vez em quando, mas até meu retorno ao Brasil, dia 2 de julho, vai ser difícil. Melhor vocês me visitarem por lá...

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Para que nem tudo seja descartável

O copo feito de um plástico cor de laranja se destacava na bagunça da minha mesa. Mesmo assim demorou até que atraísse minha atenção. "De quem é?", perguntei quando o notei. "Seu", responderam em coro. Não dei muita bola já que àquela altura um outro fato qualquer - uma manchete nos jornais online, as respostas de uma aguardada entrevista ou um telefonema -, me desviou do assunto e me levou novamente para a demanda de trabalho intenso. Só bem mais tarde me dei conta da resposta. "Esse copo não é meu", continuei quando na sala o assunto já era esquecido. "É sim. A firma que comprou um pra cada um e vai parar de usar copos descartáveis", respondeu a faxineira que entrava abruptamente na sala para limpar os cestos de lixo. A resposta me deixou aliviada. Não por solucionar o mistério do copo laranja. O fato é que há meses, talvez anos, tenho tentado controlar o impulso de jogar o copo descartável no lixo depois de tomar água, o que faço várias vezes ao dia. "De novo" é o que penso todas as vezes quando vejo mais um copo empilhado sobre os outros, no lixo.

Consciência é diferente de cultura, de hábitos, mas é um caminho. Neste caso foram raras as vezes em que ela me fez mudar de atitude. Preciso confessar que já tinha em minha mesa uma caneca para o café e um copo de vidro para a água. Mas era inconsciente. Afinal, o copinho descartável tinha uma missão para estar ali, na minha frente, ao lado da cafeteira e do filtro de água.

Agora, na ausência dos descartáveis vou ter que me adaptar ao copo laranja que já passou a fazer parte do cenário montado em minha mesa. É uma nova realidade. Uma pequena mudança de hábito que vai proteger o planeta de uns 5 copinhos por dia, 25 por semana, 100 por mês, 1,2 mil por ano... só meus.
É preciso mudar já que nosso planeta não é descartável. Pelo menos não deveria ser!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Onde tem fumaça...

... se não for incêndio ou fogo é área de fumantes. E se você não é um deles e não quer ser tragado por uma nuvem de baforadas impiedosamente repletas de nicotina, fuja.

Desculpem os apaixonados pelo cigarro e os defensores desse vício. Mas democraticamente me sinto no direito de escrever como uma não-fumante em defesa do planeta e dos pulmões alheios. Peças da campanha criada pela Master para o Ministério da Saúde.
Sábado foi o "Dia Mundial sem Tabaco". Data que serve para levantar a questão, mas está longe de nos garantir um dia, ao pé da letra, 100% sem fumo. Duvido que algum fumante tenha se privado da prazerosa nicotina, a menos que esteja no processo de "quero parar". Muitos deles, cansados de serem pintados como a ovelha negra do convívio social, se uniram em comunidades virtuais pela defesa do direito ao ato de fumar. O coro do "Eu fumo sim, e estou vivendo. Tem gente que não fuma e está morrendo" ganhou voz e se espalha pela internet. Bom para as discussões, que ganham novos argumentos. Bom para que se entenda melhor o que move a mente de quem fuma, sem culpa. Ou que tenta não tê-la, defendendo-se em massa.

Nem quero questionar aqui o investimento individual nos maços de cigarro que enriquece a indústria tabagista. Acredito que dinheiro conquistado é de direito de quem o ganhou. E que seja feita com ele a vontade de seu dono.

Aliás, já fumei. Por 2 meses, no primeiro ano de faculdade, o que vai surpreender até os que conviveram comigo nesta época. Talvez 1 maço e meio nesse período todo, sendo que a maioria dos cigarros eu traguei duas ou três vezes e joguei fora. A sensação e o gosto eram horríveis. Me sentia mal, tossia muito e tinha o estômago embrulhado, para minha sorte. Auto-afirmação? Talvez. Mas que nada tinha a ver com a imagem que eu queria passar. Nunca achei atraente uma mulher fumante, com respeito as que são. Me escondia no banheiro da faculdade para tragar, sem ao menos gostar. Vai entender?! Acho que foi justamente por sentir o poder de poder comprar com meu próprio dinheiro o que bem entendesse. Minha sorte foi que entre o cigarro e eu havia incompatibilidade de gênios. E terminamos nossa relação sem que o caso ficasse mais sério. Eu terminei com ele, que ainda estaria comigo, sem dúvidas. O que normalmente acontece neste tipo de relacionamento.

É o público adolescente, como eu era nessa época, que as campanhas anti-fumo estão focando. O famoso "cortar o mal pela raiz", seguindo o tema "Juventude livre do tabaco" que inspirou a comunicação global e multimídia criada pela NovaS/B para a Organização Mundial da Saúde (à esq.).
Em 2007 o tema do Dia Mundial sem Tabaco foi "Ambiente Livre de Cigarro é Direito de Todos". Clique aqui e assista ao filme criado no ano passado pela 11/21 do Rio de Janeiro para a Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abrad), com produção da Armazém de Filmes e áudio do Studio Nova Onda. Um bom futuro pra você.

domingo, 1 de junho de 2008

Sex and the city


A esta altura os primeiros convidados já chegavam ao espaço onde seriam realizadas a cerimônia e a festa. Mas estávamos ali. Curtindo um momento único. Era o brinde e o retrato daquelas poucas horas que serão inesquecíveis, como todas as outras que passamos juntas. Personagens de uma série não exibida na TV. Mas tão parecida quanto a que virou filme e reúne milhares de mulheres nas salas de cinema onde já é exibido. "Sex and the city" transformou em ponto turístico os locais frequentados pelas quatro amigas em Nova York. O drink Cosmopolitan tornou-se desejado. Nem tanto - ou nem sempre - pelo sabor, mas pelo poder, pelo glamour, pela aspiração de se sentir um pouco Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda.

Assim éramos nós naquele dia da foto. Não aspirantes, mas mulheres que celebravam o mesmo e único momento com alegria e intensidade, mesmo que para cada uma de nós, Pati, Carol, Andrea e eu, houvesse um significado diferente. Juntas compartilhávamos a intimidade e a individualidade. Éramos cúmplices. Pati ia se casar.

Todos os detalhes que precederam a foto, como a madrugada que passamos produzindo de próprio punho um presente para os noivos ou o divertido encontro no salão de beleza para nos prepararmos para o grande momento, e também os que vieram depois, como o trajeto até o local do casamento e o buquê que cai nas mãos de uma de nós, tudo pareceu se desenhar como um roteiro de uma série que bem poderia ser "Sex and the city". Mas como não somos personagens de ficção, não precisam ser contados aqui. Ficarão guardados pra sempre em nossas memórias e em nossos corações.

Em tempo: o texto "O príncipe encantado quase nunca chega", postado em 03 de agosto de 2007, é sobre meu reencontro com este grupo de amigas. Eu indico ;)