terça-feira, 28 de outubro de 2008

Aprendizes de campeão



Ontem cobri a inauguração da Sala de Leitura Felipe Massa da Escola Estadual Francisco Brasiliense Fusco, no bairro Campo Limpo, em São Paulo. Instituição adotada pelo Grupo ABC que tem feito melhorias estruturais no prédio da escola, antes abandonado, e com isso elevado índices como o de matrículas e diminuído o de evasão. Esses dados você pode assistir no depoimento do Beto Pires Ferreira, vp de responsabilidade social do Grupo ABC, ao propmarkTV.

Nizan Guanaes, sócio majoritário do Grupo ABC, também falou ao propmarkTV sobre o projeto e o objetivo do Grupo ABC a partir de agora, de melhorar os indicadores escolares com foco na capacitação e apoio aos professores e dirigentes da escola.



Durante a inauguração da Biblioteca Felipe Massa, o Unicef lançou também a nova campanha pelo incentivo à leitura, criada pela DM9DDB.



A representante do Unicef no Brasil, Marie_Pierre Poirier, comenta a campanha e pede o engajamento da mídia para a veiculação.

O piloto, que pode ser campeão da Fórmula 1 no próximo domingo, doou 1,2 mil livros para a escola e chacoalhou a bandeira, emocionado com as homenagens que recebeu.

Felipe Massa também gravou sua participação para o spot da campanha enquanto esteve na EE Dr. Francisco B. Fusco.

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Na madrugada de amanhã estarei voando rumo a Buenos Aires para cobrir o Festival de Publicidade El Ojo de Iberoamérica. Acompanhe no www.propmarktv.com.br.

Hasta la vista, baby!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Salvem as mulheres

Recebi o texto que segue (exatamente como chegou na minha caixa de e-mails), achei bacana e decidi compartilhar. Um dia, quem sabe, comento o assunto.
Se quiser, fique a vontade ;)


"Dizem que este texto foi feito a pedido da Mônica Waldvogel.

Como as mulheres estão desaparecendo aos poucos, a tradicional consciência ecológica do Diário da Tribo me fez lançar uma campanha de preservação muito mais importante que a do mico-leão-dourado, do tubarão branco ou da baleia azul.
Mulher - Manual de Preservação da Espécie de Fábio Reynol

O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana. Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'. Tomem aqui os meus parcos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

Habitat
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA.Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo' no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar.Flores também fazem parte de seu cardápio. Mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Música ambiente e um espumante num quarto de hotel são muito bem digeridos e ainda incentivam o acasalamento o que, além de preservar a espécie, facilitam a sua procriação.

Respeite a natureza
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação.... Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso. Não tolha a sua vaidade. É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Só não incentive muito estes últimos pontos ou você criará um monstro consumista.

*Cérebro feminino não é um mito. Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, agüente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

*Não confunda as subespécies:
Mãe é a mulher que amamentou você e o ajudou a se transformar em adulto.
Amante é a mulher que o transforma diariamente em homem.
Cada uma tem o seu período de atuação e determinado grau de influência ao longo de sua vida. Trocar uma pela outra não só vai prejudicar você como destruirá o que há de melhor em ambas.Não faça sombra sobre ela. Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar você vai pegar um bronzeado. Porém,se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda. Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
* Salvem as mulheres! Uma campanha do Diário da Tribo sem o apoio do Greenpeace nem do WWF"

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Hoje é meu aniversário

Adooooro aniversários. Nesse dia aqueles amigos com as quais você não fala faz tempo, mas que sabe que estão ali pro que der e vier, ligam ou escrevem pra você. As pessoas chegam com sorriso pra te dar parabéns e mesmo que da boca pra fora te desejam coisas boas. Aos montes. Os telefones - todos eles - não param de tocar. Já recebi flores - e como é bom receber flores -, chocolates e ganhei um livro. E-mails também chegam, desde o primeiro, a meia noite. Muito especial ;) Meus pais que entre meus 30 e 31 descobriram os torpedos, a cada hora mandam um recadinho mais emocionante que o outro. Enfim, não é pra estar feliz? Eu estou.

Obrigada a todos que manifestaram seu carinho por mim e aos que ainda vão manifestar.
E que este seja o melhor de todos os anos. Até o próximo ;)

Meu coração vagabundo quer guardar o mundo...

Não poderia ter sido melhor minha última tarde de 30 anos. Amanhã, quando eu acordar, já terei 31. Idade que me fez refletir mais sobre ela mesma do que quando entrei para o clube das balzaquianas, contrariando a reação geral de minhas amigas mais velhas. Curti fazer 30. Me assustei diante do mais 1. Por pouco tempo. Passou e há algumas horas de virar a folhinha do calendário já entrei no clima de aniversário que tanto me faz bem. Sempre fez.

E hoje, diante de um Caetano Veloso despido de corpo e alma, senti que meu coração vagabundo também quer guardar o mundo em mim. Assistindo ao documentário totalmente despretensioso e por isso verdadeiro do diretor Fernando Grostein Andrade, voltei à minha adolescência e gostei do que vi. Tanto nas minhas lembranças quanto no real Caetano que me foi apresentado hoje.

Fernando, o diretor de apenas 27 anos - e que começou o projeto aos 22 - nem era fã por ele mesmo. Me revelou hoje, em entrevista que será veiculada no propmarkTV, que cresceu ouvindo a mãe adorar o Caetano... perai, eu adorei Caetano! Mas acho que foi essa proximidade distanciada de fã não fanático mas curioso pelo ser que permitiu à Fernando captar com verdade. E Caetano, como nunca se viu - pelo menos não eu - se sentiu a vontade.

Mais espanto ao ler na Trip (agosto/2005) o artigo de Fernando sobre os bastidores das gravações. Ainda escreve bem o multimidia polivalente "pirralho", como diria a Paula Lavigne. E teria sido bom jornalista também. Mas pode bater no peito, Fernando, e dizer: "Caetano se despiu pra mim". Sem timidez ou constrangimentos. Você trouxe a alma do mito à tona. Deu zoom até encontrar o ser humano.

A impressão que fica é que o menino Caetano da interiorana cidade baiana, Santo Amaro, foi brincar na casa do menino Fernando da capital paulista, ou vice-versa. Ambos ali, dispostos a compartilhar experiências e inconscientes das distâncias sociais, seja de tempo ou de estilo de vida. E que ao final do dia voltaram para suas casas para continuarem a vida. Que não será a mesma. Caetano foi visto por dentro e foi Fernando quem aproximou a lente de aumento.

Fernando também me inspirou. Meu trabalho tem sido assim, eu e minha câmera. E é pela falta de parafernália que também tenho encontrado verdade nos bate-papos gravados cá e lá. Amanhã, sem dúvida, ao botar meu equipamento nas costas e partir para mais uma aventura, não me sentirei só. Ou pelo menos gostarei mais dessa solidão profissional que termina quando ligo o REC e disparo a falar com alguém.

Obrigada Fernando, Raul (Dória, o produtor do filme que também me deu entrevista e se mostrou tão encantado quanto eu com esse Caetano), pela recepção carinhosa e pela experiência da minha última tarde de 30. Iara, a assessora também, o Raoni que voluntariamente - "encorajado" e nomeado repórter por 1 dia pelo Fernando - operou a câmera, o Fabio que me serviu café várias vezes e todos que carinhosamente me acolheram nesta tarde.
Obrigada Caetano. Gostei muito de te ver, caminhando sob o sol. Sua pele, sua luz, sua juba.

Agora uma declaração com gostinho de doce de feijão japonês colorido de rosa ao paladar de Caetano: obrigada vida pelos meses bem vividos entre os 30 e o 1 que vem ai ;)
E que comece o melhor dos anos.

OBS. Imagens cedidas pela Cine

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Cheguei a fim de municar

Se algo lhe soa estranho nesse título, tire suas dúvidas com Fernanda Young. Estive com ela agora. Não tão íntima e nem tão a sós quanto possa ter deixado parecer, mas íntima e só o suficiente para poder rir de mim mesma enquanto ela não se censurava sobre o palco... fui ver a peça A idéia.

Confesso que nos três primeiros minutos me senti "o cara que inventou a pipoca"... ai ai ai. Desculpa, Fernanda? Difícil me conter mas prometo que vou tentar reservar seu direito de não ter seu texto contado em blogs... e que texto. Bem bom!!! Digno dela, of course!

Continuando a confissão, no início achei que ela não fosse segurar a onda. Em alguns momentos quase vi a parafernália de um estúdio de gravação e a tela da televisão que separa claramente os artistas de TV dos que nasceram para o teatro. Algumas intervenções com a platéia eram vagas, mas ela foi se ajustando. Ta bem que ninguém telefonou pro 6969... ai, desculpa de novo?!?

Mas gente, a mulher tem o dom. Passados os 3 minutos não é que a pipoca estoura mesmo?! Ops!!! De novo. É, mas que estoura, estoura. O milho pequenino, duro e amarelo fica 5 vezes maior, fofinho, branquiiiiinho e crocante. E Fernanda Young dá um show.

É a ausência do medo de parecer ridícula que a torna bela e envolvente no palco. Ela ri de si mesma me fazendo rir de mim. E, cá entre nós, a altura e tonalidade das risadas eram como dedos apontados pra nós mesmos com a seguinte legenda: "tá vendo como você é ridículo as vezes? Mas a vida é assim. Você é assim. E todos dos quais você quer esconder que é assim, o são também. Talvez pior!!!"

Fernanda Young, meus aplausos. Espere que as críticas virão, aposto. E dai? Eu curti. E muito. Até porque, nada melhor que uma boa idéia para combater uma má idéia e como minha tentativa de escrever uma peça se resume a várias "primeira página", tenho que fazer mais uma confissão: QUE INVEJA!!! Da melhor possível porque ao sair do teatro eu estava livre e de alma lavada pra poder sentir inveja da boa.

Muita merda pra você!

EM TEMPO: Como não agradecer a companhia de uma amiga muito especial, que ainda antecipou meu presente de aniversário com o livro "Os catadores de conchas", de Rosamunde Pilcher. Minha ansiedade por ler tão boas obras sob minha posse só fez aumentar diante da obra que me foi carinhosamente entregue e recomendada... E lá vou eu.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A crise de cada um

Quem convive comigo sabe que vivi uma crise pessoal na semana que passou. UFA!!! Com que alívio digo "que passou". Foi talvez a mais brava crise "tepeêmica" da qual me recordo. Mas falar na minha TPM quando o mundo respira a crise econômica detonada nos EUA e que começa a avançar mundo fora, parece um tanto quanto egoísta. Ou não. Até porque essa tal crise pode chegar ao Brasil como um tsunami, ou provar que foram sábias as palavras do nosso presidente Lula de que ela pode passar pelo Brasil como uma "marola". Tomara!

Hoje pela manhã tive a oportunidade - e dizem que as melhores oportunidades estão nas crises - de discutir a crise sob a ótica dos que trabalham comigo. E como eu muitos acreditam que uma crise pode parecer maior do que realmente é. Ou não.

Mais do que oferecer dados numéricos e científicos, o que nessas horas dão um certo conforto, os noticiários estão recheados de opiniões com pontos-de-vista diversos. É possível fazer a lista dos otimistas, dos pessimistas, dos mais ou menos e dos que ficam ainda entre esses, os mais pra mais, os mais pra menos...

O fato é que a vida continua. Tem que continuar. Como ouvi de uma grande amiga semana passada, a vida é feita de ciclos. Pois é. Ela tem toda razão. Queiramos ou não, esses ciclos tem que se completar. Os dias são recomeços que terão meio e fim só para que possam recomeçar. Huuummm, esse texto está começando a ficar filosófico demais, meio mais pra menos que pra mais ou vice-versa. Então, vou reproduzir abaixo dois textos que recebi hoje pela internet, um do próprio autor - que acabou se tornando um amigo - e outro que pode ser da autora que assina, ou não. Acho que vale a pena dividí-los aqui.

Bom início de semana! Gostaria que todos que me lêem agora sentissem, como eu, que a crise passou. Mesmo que seja a tepeêmica. Se não é seu caso, posso garantir apenas uma coisa... ela vai passar. Sempre passa ;)

"A vida é uma fagulha divina.
Pouco a pouco passamos por ela e muitas vezes não percebemos nada a nossa volta.
É tudo tão mecânico que simplesmente nos dirigimos para cá e para lá.
Às vezes nos sentimos verdadeiros gigantes pelas conquistas do nosso caminho, e muitas vezes esquecemo-nos das pessoas que nos deram força para alcançarmos tantas vitórias. Os anos passam, deixamos para segundo plano tantas coisas e pessoas, sem nos concientizarmos de que a realização pessoal é, sim, muito importante, mas ela é parte de um contexto, ou seja, não " sobrevive " sozinha.
A vida pode parar a qualquer momento, a sua, a minha, a dos nossos entes tão amados, portanto a cada dia devemos rever nosso conceito de amor, de amar incondicionalmente, de expormos nossos sentimentos mais puros, pois deles depende um sorriso alegre, ou uma lágrima de emoção. Não nos basta apenas respirarmos, temos de sentir nosso coração pulsar, olharmos as pessoas nos olhos, vermos a sua alma brilhar.
Alçar vôo é fundamental, mas como diz a música: é preciso saber viver! Equilibrarmos o "ser" e o "ter" para, lá na frente, termos a certeza de que valeu a pena, de que nada foi em vão... de que as pessoas que cruzaram nossas vidas tiveram ciência de que foram especiais e que do nosso coração não sairão jamais, e se saírem, foi porque não mereceram ficar, pois não abraçaram a idéia de que para ser amado, é preciso amar, de que para cativar as pessoas não se pode contracenar."
-Denise Dízero


"Anti-ferrugem emocional
Os sentimentos influenciam os pensamentos. Logo, é possível desenferrujar nosso pensamento através da educação dos nossos sentimentos. Essas duas ferramentas interagem de forma contínua, seja a favor ou contra o nosso bem-estar. Educando nossos sentimentos, habituamos o cérebro a realizar conexões neurais mais positivas, mais prazerosas, numa prática que deve ser exercitada todos os dias. Assim evitamos auto-sabotagens e fortalecemos nossa auto-estima, nossa confiança, além da capacidade de nos recuperarmos de forma mais rápida frente aos traumas de nossa vida, sejam eles grandes ou pequenos.
Há uma terceira ferramenta que também ajuda na relação entre nossos sentimentos e nosso pensamento: a nossa linguagem, que é a forma como codificamos nossos sentimentos, em palavras ou símbolos, antes de transformá-los em pensamentos. A linguagem também define a forma como devolvemos ao mundo o que vai pela nossa mente e pelo nosso coração, resultando no sinal que enviamos para as pessoas que estão ao nosso redor.
Se for um bom sinal, ele tende a atrair também quem emite sinais positivos. Mas se for um sinal ruim, com chiados, uma confusão de sentimentos e pensamentos ruins ou duvidosos, nem é preciso dizer que as únicas pessoas que vamos atrair para nossa vida são aquelas que também bebem dessa mesma cachaça, temperada com pensamentos viciados e sentimentos negativos. Gente pra quem nada nunca está bom, nada presta, nada tem valor e que, gradativamente, começa a acreditar que o mundo todo conspira contra ela.
Resumindo: o mundo lá fora afeta diretamente os nossos sentimentos, que transformamos em linguagem. Essa afeta o nosso pensamento, que transformamos novamente em linguagem e devolvemos ao mundo em forma de comportamento. Controlar o pensamento é praticamente impossível. Mas educá-lo através do uso positivo dos nossos sentimentos é a grande sacada para uma vida mais plena, mais de bem consigo próprio e com aqueles que estão à nossa volta.
Sentimento, linguagem e pensamento são as principais ferramentas da caixa da nossa motivação. Logo, é preciso estarmos sempre atentos para que elas nunca enferrugem e machuquem a nós mesmos. O tétano, nesse caso, é bem mais danoso que o original. Ele contamina a alma."

-Eduardo Zugaib é profissional de comunicação, professor, escritor e palestrante – www.eduardozugaib.com.br