domingo, 25 de janeiro de 2009

I'm back...

... Until when? I don't know, sorry!

Sei que não é a melhor maneira de começar um post. Ainda mais o primeiro do ano. Mas eu decidi ser sincera.

Seria melhor começar pelo FELIZ ANO NOVO!
Ok, ai está.

Bem, mas não foi por falta de assunto que me ausentei. Nas férias, por exemplo, li bons livros que gostaria de ter compartilhado com meus leitores. E apesar de ter passado parte delas (as férias) praticamente afastada da conectividade no delicioso sítio de meus pais - paraíso graças ao qual consegui colocar a leitura em dia e ganhar alguns deliciosos quilinhos - passei a outra maior parte conectada sim, mas o mínimo possível.

Vamos aos livros:
"Maitê Proença - Uma vida inventada". Simplesmente delicioso e eu diria até que transformador. Aos preconceituosos de plantão - sim, ser artista "Global" arrasta público para teatro mas também gera preconceito - digo que vale rever o conceito. Naquelas páginas escritas com um texto atraente e rápido, deparei-me com a mulher Maitê cuja vida, Ulalá, não foi das mais generosas, apesar da beleza estonteante. Maitê mistura ficção com realidade na medida exata e leva à reflexão de seus dramas sem ser dramática. De tão bom eu li e pude compartilhar com pessoas especiais, entre elas minha amada mãe. Inclusive tenho que agradecer as amigas Fernanda e a Marilena que tem me colocado diante de ótimas leituras.


Terminado esse parti para o romance "Os Catadores de Conchas". Presente de aniversário de uma grande amiga e sobre o qual posso revelar um fato em público já que o fiz pessoalmente. Ao me deparar com um romance pensei: "preciso avisar minha amiga que os romances não me agradam tanto quanto as biografias." Para minha sorte resolvi confessar depois de ler as quase 700 páginas que me aguardavam. Ainda bem. Há tempos não mergulhava em história inventada - essa sim, bem mais que a de Maitê cuja realidade é presença constante - tão envolvente. Havia me esquecido de como os bons romances podem ser prazerosos e isso devo a Pati.

Foi então que, presenteada e sinceramente agradecida já que amo ganhar livros, finalmente pude ser apresentada à Capitu da literatura, não ainda pelo original "Dom Casmurro" de Machado de Assis - mais uma confissão, eu não li o tal - mas pelo livro que considero uma proposta ousada de Domício Proença Filho, "Capitu - Memórias Póstumas".
Resgatando trechos do relato de Bentinho, o autor das memórias póstumas de Capitu dá voz à enigmática personagem. Indico a leitura, rápida e saborosa, e até por isso confesso que esperava um pouco mais do final e não apenas a sensação de "termina assim?"
Talvez eu não tenha me apercebido de algum detalhe determinante e fica aqui o espaço para que me provem o contrário.

Somadas às boas leituras que me permitiram viajar muito mais do que minha movimentação geográfica durante as férias, estas foram fantásticas. Mas não vou recordar os tempos de escola cuja volta as aulas era a certeza de ter que redigir a famosa "Minhas férias".

O trabalho recomeçou - e como - e com ele a prioridade pelas obrigações em detrimento aos prazeres. Voltei à academia - mas definitivamente não gosto de musculação e sei que será um longo percurso até queimar os quilinhos extras conquistados entre uma refeição e outra cuidadosamente preparada por meu pai no fogão a lenha do sítio. Voltei ao inglês - e definitivamente só me restava um curso face-to-face with the teacher. Estou tentando me adaptar a nova realidade ortográfica - o que você provavelmente vai perceber neste texto, estou longe de realmente me adaptar. E descobri durante 3 dias dos quais passei a maior parte do tempo na Campus Party - maior evento de internet do mundo que aconteceu este mês de janeiro em São Paulo pela segunda vez - que definitivamente sou de uma geração muito ultrapassada quando o assunto é novas tecnologias, novas mídias e mídias sociais, conectividade... nem sei se tenho memória suficiente no meu HD para um dia chegar lá.

Mas fica aqui um tour que fiz no evento para o www.propmarktv.com.br.


Beijo e até meu próximo post.