segunda-feira, 26 de maio de 2008

A vírgula

Estive pensando nessa minha relação complicada com a tal da vírgula. Os pensamentos socráticos me caíram como uma luva para explicar meus desentendimentos com ela, por assim dizer. Acho até que já fui melhor nisso, mas me lembro que em meu primeiro curso de locução o professor disse que a vírgula servia para podermos respirar nas falas. Provavelmente eu já tinha ouvido isso antes, mas naquele momento eu interiorizei e, seguindo o pensamento socrático - ou quase isso -, foi quando eu realmente aprendi algo sobre a vírgula.

Mais tarde, não muito, um colega de trabalho me disse: "vou te dar uma dica de ouro para quem trabalha em rádio. Esqueça as regras. Quando for escrever um texto para locução, pense na vírgula como um ponto para respirar". Pronto. Me convenci. Provavelmente, neste e em todos os meus outros textos haverá vírgulas empregadas indevidamente. O pior é que agora há uma bagunça em minha cabeça. Sei que, por princípio, este não é um texto para locução. Mas quais são as regras mesmo?

O fato é que "uma vírgula muda tudo", como diz um dos mais inteligentes roteiros publicitários que eu vi nos últimos tempos, criado na agência Africa para os 100 anos da Associação Brasileira de Imprensa. Assista e tire suas próprias conclusões.

Criação: Fabio Seidl, Bruno Brasil e Luiz Gonzaga Saraiva
Direção de criação: Nizan Guanaes e Sérgio Gordilho.
Produção: Visorama Diversões Eletrônicas
Finalização e pós-produção: Link Digital
Produção de som: Sonido Produções Musicais
Locução: Matheus Nachtergaele.

2 comentários:

Vitor FAria disse...

Muito bom Ritinha, adorei, principalmente pq sofro bastante com essa "tal" de vírgula.

Beijos
Vitor Faria

Rita Elisa 'Durigan' Seidl disse...

Oi, Vitor. Bom te encontrar aqui e saber que gostou.
Volte sempre!
Bj