terça-feira, 17 de março de 2009

Minha Susi não foi a única a namorar o Feijãozinho...

Por anos e anos acreditei ser a única menina do mundo a colocar minha querida boneca Susi para namorar com meu também querido boneco Feijãozinho.



Eu sei. A julgar pela imagem Susi até poderia ser acusada de pedófila. Mas ela não era. Imagem não é tudo. Minha inocência infantil me garantia que a relação era de comum acordo e de igual para igual. Tanto que um amor como esse, capaz de suportar os preconceitos pelas diferenças latentes, gerou um lindo frutolete: a adorável fofolete.



Nem a Susi, nem o Feijãozinho, nem a Fofolete das imagens são os meus. Mas achei que daria uma ideia do álbum dessa minha família.

Lembranças de uma infância doce, porém reservada a alguma área do cérebro que nem sempre vem a tona. Mas que submergiram enquanto eu folheava o Almanaque O2 Neurônio "Guia da Mulher Superior", dentro da Livraria Cultura. O título "Minha lista preferida de traumas infantis" por algum motivo me atraiu. E a descrição que li em seguida me garantiu gargalhadas tão de menina feliz que, por alguns instantes, era como se todos os anos entre aquele momento e a última vez que brinquei com a família Sr. Feijão, Sr. Susi e sua fifoletinha nunca tivessem existido.

Foi uma leitura hilária e saudosista. Doce.
Cheguei a pensar que eu poderia ter sido irmã - ou ao menos coleguinha - da Jô Hallack, autora do texto. Teríamos nos dado bem com nossos brinquedos. Com uma ressalva, Jô, a de que eu jamais envolveria perseguições religiosas nas minhas fantasias infantis.

Senti saudades dos belos momentos nos quais dei vida a esta família imaginária para poder fazer parte dela, como uma Deusa. Momentos tão simples e sinceros que pareciam não carecer de retratos. Bastando os captados por minha mente e meu coração. Hoje percebi que gostaria de tê-los também em papel, para poder digitalizá-los e postá-los aqui. Ainda bem que há pouco tempo me tornei devota de "São Google das Boas Imagens".

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