Há na estrada uma sombra, eu sei que há.
Não vejo, mas posso sentir seu frescor.
O cheiro da terra molhada na margem do riacho,
e a sombra.
Eu sinto a leveza da sombra
apesar do sol que me queima a pele e me ferve a mente.
Apesar da sede que me sufoca, eu sinto a sombra.
Há um barulhinho bom da água que desce límpida pelo riacho.
Não posso ouvir nem ver.
O sol é quente e forte e cega os olhos.
Mas sei que há.
Há na estrada uma sombra, na margem de um rio.
E eu vou chegar.
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